Agora entendemos porque amamos tanto a biblioteconomia.
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Leia & emagreça de Manoel Carlos
Essa crônica é da edição Veja Rio de 05/09/07 é uma idéia bem light para quem deseja emagrecer e ao mesmo tempo ganhar cultura. Pois é bibliotecários (as) temos tudo para ficar na linha!!!!
Leo MartinsUma pesquisa encomendada pela rede de livrarias Borders, da Inglaterra, revela que ler queima uma média de 35 calorias a cada meia hora. E mais: que livros de suspense, de poder e de sexo, assim como histórias apimentadas sobre celebridades, podem elevar essa taxa e até mesmo dobrá-la. Para que tenham uma idéia mais precisa do que representa esse número, basta lembrar que exercícios que exigem grande energia e empenho, como o jump way, por exemplo, consomem aproximadamente 600 calorias a cada sessão de 45 minutos. Convenhamos que é uma grande notícia para aqueles que levam vida sedentária, sempre a reboque de um livro, mesmo quando estão num meio de transporte público. No mesmo dia em que li essa notícia numa revista feminina, fiquei admirando uma jovem que não tirava os olhos de um livro, numa curta viagem de metrô. Estava a tal ponto absorvida que parecia nem ouvir um bebê que, no colo da mãe, berrava ao seu lado, assim como não se dar conta de um pisão que um brutamontes deu em seus delicados pés. Nada. A leitura a hipnotizava! E eu fiquei ali, acompanhando suas reações. Confesso que estava em brasa, querendo saber que livro era aquele. Como estava encapado, comecei a fazer exercícios de contorcionismo, tentando ler o nome da obra, impresso na abertura de cada página. Em vão. Apesar de estar com a visão renovada pela dupla cirurgia de catarata que fiz há dois meses, nem assim consegui ler as letras miúdas. Cheguei a pensar em alguns lances de falsa esperteza, como cumprimentá-la, supondo-a minha conhecida do Leblon, e com isso entabular um papo que abriria caminho para perguntar o que ela estava lendo com tanto interesse; ou, quem sabe, em esbarrar fortemente em suas mãos, fazendo o livro cair no chão e aí então me desculpar e... Ah, bobagem. Eu acabaria ficando ainda mais ridículo do que já estava. Após várias contorções, senti o olhar crítico e raivoso de uma senhora sentada a pequena distância, que, vendo que eu me espichava, cheio de ansiedade, sobre o colo da leitora, devia estar achando que a minha intenção era tirar uma casquinha da moça, através do seu decote. Vejam, por aí, ao que eu estava me expondo, por curiosidade.
Quando o carro em que estávamos parou na Estação Botafogo, a jovem se ergueu e desceu rapidamente, sem me dar tempo de tentar nenhum outro lance. Frustração. Depois, no correr do dia, a imagem da moça lendo no metrô não saiu da minha cabeça. Mais tarde, numa mesa do Café Severino, eu e alguns amigos fizemos várias conjecturas: seria um romance ou um livro de contos? Ou quem sabe uma biografia apimentada, dessas que, dando crédito à pesquisa da Borders, são capazes de provocar, nas calorias, um incêndio de grandes proporções.
Depois de jogar muita conversa fora, fui para casa e contei toda essa história à minha mulher. Bety nem esperou pelas minhas considerações.
– Verdade ou mentira, vale tentar – me disse ela. – Amanhã mesmo passo numa livraria e compro as obras completas do Nelson Rodrigues. É boa literatura e tem os ingredientes necessários a uma farta queima de calorias!
Quando o carro em que estávamos parou na Estação Botafogo, a jovem se ergueu e desceu rapidamente, sem me dar tempo de tentar nenhum outro lance. Frustração. Depois, no correr do dia, a imagem da moça lendo no metrô não saiu da minha cabeça. Mais tarde, numa mesa do Café Severino, eu e alguns amigos fizemos várias conjecturas: seria um romance ou um livro de contos? Ou quem sabe uma biografia apimentada, dessas que, dando crédito à pesquisa da Borders, são capazes de provocar, nas calorias, um incêndio de grandes proporções.
Depois de jogar muita conversa fora, fui para casa e contei toda essa história à minha mulher. Bety nem esperou pelas minhas considerações.
– Verdade ou mentira, vale tentar – me disse ela. – Amanhã mesmo passo numa livraria e compro as obras completas do Nelson Rodrigues. É boa literatura e tem os ingredientes necessários a uma farta queima de calorias!
sábado, 1 de setembro de 2007
Biblioteca de cara nova
A Unidade Ipanema da UNIVERCIDADE reformou sua biblioteca. Devido aos novos cursos oferecidos no campus, como Direito, Administração e Marketing, foram incorporados novos acervos. Antes, a disponibilidade ficava em torno de 20 mil referências bibliográficas, agora, o acervo conta com um aumento considerável, podendo disponibilizar cerca de dez mil referências a mais. Segundo a bibliotecária Cimara Chein, os alunos têm hoje novas instalações compatíveis com os serviços desenvolvidos e oferecidos pela biblioteca. “Neste novo espaço estão sendo cogitadas muitas idéias como: eventos culturais, saraus em um final de tarde, vernissagens, encontros de escritores ou uma tarde de autógrafo. É na biblioteca que estão as chances para informações, reivindicações, questionamentos, reflexão e trabalho formando uma ideologia, como fator de integração do homem ao meio”, afirma.l
O Centro da Música Carioca
Aqui um registro de nossa visita, eu e a Isabel Grau da Biblioteca da UNIRIO no Centro de Referência da Música Carioca na Tijuca, recém inaugurada.
Adoramos a visita que além de espaços de exposição, possui um auditório com capacidade para 150 pessoas, uma escola de música e um centro de documentação virtual.
Vale a pena conferir uma visita fica na Rua Conde de Bonfim, 824 Tijuca
Tel. 3238.3831
Assinar:
Postagens (Atom)